Notícias de Segunda Feira..

Urbano ou rural

Entre o campo e a cidade, discos de Vanguart e Ecos Falsos fazem trilha sonora para nossas vidas

Existem bandas que fazem música, mas existem outras que tentam ir além. Estas, quando acertam, acabam servindo de trilha sonora para momentos especiais de nossas vidas. É o caso de dois grupos que lançam seus álbuns de estréia, Vanguart e Ecos Falsos. Em seus discos, é como se eles representassem dois lados da mesma moeda.
De Cuiabá (MS), o excelente Vanguart vem causando assombro por onde quer que passe. O vocalista Hélio Flanders, 22, tem tudo para entrar na linhagem dos grandes cantores de rock. Na dele, pequeno e tímido, Flanders explode no palco. No CD, expõe um vocal atormentado (entre português, inglês e espanhol) que lembra Thom Yorke e Rufus Wainwright, e não esconde a nobre influência de Bob Dylan.
Ouvir Vanguart é embarcar numa viagem ao universo mítico da contracultura e dos beatniks dos anos 60. É um percurso que começa no clima de cidades interioranas empoeiradas em direção às luzes da cidade grande. Bandas sem vergonha de ser românticas e até meio épicas, como o Vanguart, andavam em falta no cenário brasileiro. Não perca.
Já o Ecos Falsos, de São Paulo, como bom urbanóide que é, exala cinismo. Mas aponta para outro romantismo, o das ruas de cidades agitadas, sem deixar de lado o clima interiorano.
Recebe a participação vocal do baiano Tom Zé, em "A Revolta da Musa", enquanto Fernanda Takai, do Pato Fu, canta em "Dois a Zero". Letras irônicas, vocais descompromissados e seguros e o peso de um rock que também sabe ser sensível marcam presença no disco.
Mostrando que há muito a ser descoberto no rock brasileiro, Vanguart e Ecos Falsos vão além do campo e da cidade.

DESCARTÁVEL LONGA VIDA
Ecos Falsos
www.ecosfalsos.com.br
Ouça:
"Réveillon"

VANGUART
Vanguart
www.myspace.com/vanguart
Ouça:
"Semáforo"

Fonte: FolhaOnLine
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Morre na França o pai da cultura underground

A França perdeu hoje um dos pais da cultura underground, Jean-Francois Bizot, jornalista e fundador da revista Actuel e da Rádio Nova. Ele morreu no último sábado, aos 63 anos, após uma longa luta contra um câncer.
Em seu livro "Un moment de faiblesse" (2003) ele havia nomeado sua doença como "Jack o estripador".
Engenheiro econômico de formação, de família burguesa, maoísta e integrante do movimento estudantil de 1968, Bizot havia sido jornalista da revista L'Express, antes de fundar com alguns amigos, entre os quais o atual ministro das Relações Exteriores francês, Bernard Kouchner, a revista Actuel, publicação da esquerda militar, nascida com a explosão do free jazz.
Hoje Koucher fez uma homenagem a Bizot lembrando dele como um "amigo e companheiro de aventuras", mas também "um homem das contra-culturas de onde desponta a vida".
Nascido em 19 de agosto de 1944, Bizot foi um dos "profetas da contra-cultura" para o jornal Le Monde, sempre ligado nas novas tendências.
Universo punk, homossexualidade, feminismo, ecologia, pirataria informática, sexo livre e utopias entraram em seu jornal, revolucionário para a época. Rapidamente Actuel começou a vender 50 mil cópias a cada nova edição.
Autor de diversos livros, romances e ensaios, em 2001 em "Underground, l'histoire", Bizot definiu assim a contra-cultura: "ser capaz de não estar na linha, ter a coragem de fazer aquilo que sai dos esquemas da época".
Em 1981, ano em que François Miterrand foi eleito presidente da França, Bizot fundou a "Radio Nova", uma espécie de extensão do jornal, onde se mesclavam todos os ritmos musicais, mesmo os mais alternativos, do reggae ao rap, dos hippies ao hip hop.
Depois ocorreu o lançamento da revista "Nova Mag" e de alguns filmes como "Get up stand up: l'histoire du reggae" (1995) e "Gimme my money back" (1996).
Bizot foi também descobridor de talentos. Entre suas descobertas estão os atores Jamel Debbouze e Edouard Baer.
Em 2003 ele costumava dizer de si próprio: "me tornei fora da moda. As modas me dão nos nervos, em qualquer caso, elas voltam sempre".
Fonte: Uol
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Site elege os mais feios do rock; Michael Jackson fica em 2º

O site de música Gigwise elaborou uma lista com as 20 personalidades mais feias do rock. O popstar Michael Jackson levou a medalha de prata, ficando em segundo lugar.

Fazem parte da lista, ainda, Gerard Way (My Chemical Romance), Pete Doherty (Babyshambles), Thom Yorke (Radiohead), além de Iggy Pop e Steven Tyler (Aerosmith).

Shane MacGowan (ex-Pogues) ficou em primeiro lugar. Entre as mulheres, destacam-se Courtney Love e Beth Ditto, do Gossip.

Segundo o site, o critério de seleção foi a escolha de "estrelas de rock que foram se degradando devido ao abuso de drogas, os que já nasceram feios e aqueles que fizeram operações plásticas que não correram bem".

Veja a lista completa:

1. Shane MacGowan (Pogues)
2. Michael Jackson
3. Shaun Ryder (Happy Mondays)
4. Marilyn Manson
5. Thom Yorke (Radiohead)
6. Pete Doherty (Babyshambles)
7. Paul Potts
8. Iggy Pop
9. Beth Ditto (The Gossip)
10. Tom Clarke (The Enemy)
11. Mark E. Smith (The Fall)
12. Ricky Wilson (Kaiser Chiefs)
13. Lemmy Kilmister (Motörhead)
14. Meat Loaf
15. Gerard Way (My Chemical Romance)
16. Steven Tyler (Aerosmith)
17. Courtney Love
18. Badly Drawn Boy
19. Elton John
20. John Watkin (The Twang)
Fonte: Terra

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